Caros leitores, 

   Durante a semana recebi um pedido da Tamiris Maria pela coluna Meta o Bedelho! para eu divulgar o caso da mãe de sua amiga. E atendendo ao seu pedido o Ponto SG - O blog que vai direto ao ponto - conta agora o caso da Dona Eliane Lourenço do bairro Engenho Pequeno.

   No dia 3 de Março de 2011 Eliane sofreu uma queda na Rua Valdir dos Santos e teve lesões na panturrilha, e na coluna cervical atingindo a medula óssea. E o pior de tudo, seu marido Antônio Luis Lourenço ligou para todos os órgãos competentes para buscar socorro à sua esposa e nenhum órgão enviou uma viatura de resgate.

   Assim, devido a dificuldade de levá-la ao hospital, sua família foi obrigada à levá-la de volta para casa onde continuou pedindo viatura de resgate que até hoje não chegaram. Após 15 dias de sofrimento, Eliane recebeu a ajuda de um amigo que ficou comovido com o problema que a mesma estava enfrentando e a levou para um hospital da rede pública de saúde para começar o tratamento.

   Devido toda a fragilidade provocada pelo acidente, os médicos indicaram que Eliane usasse cadeira de rodas para evitar que as lesões pudessem se agravar. Eis que tudo que parecia ruim se torna ainda pior. 

   Eliane e sua família moram na Rua 5 do Loteamento São Vicente, que foi popularmente batizada de Rua 100 (100 água, 100 saneamento, 100 asfalto) uma brincadeira da população local que demonstra a realidade e que ainda é o caos na vida desta cidadã, pois precisa de tratamento especial e não tem água (embora a CEDAE tenha implantado os hidrômetros nas residências) e o barro das ruas que passa até chegar ao asfalto quebrou duas vezes a sua cadeira de rodas e a deixou impossibilitada de se locomover, além de prejuízos financeiros.

   Para pegar ônibus, além de ter que ir acompanhada sempre e ter que pagar a alta passagem para seu acompanhante, Eliane tem que ir até o ponto final e contar com a sorte de que tenha ônibus com elevador parado, pois se esperar pelo ônibus perto de casa os motoristas não param alegando que ficam muito tempo parados enquanto ela está se alojando no assento especial (Isso quando há ônibus com elevadores, pois quando não há a dificuldade é ainda maior).

   Dona Eliane e sua família pedem atenção das autoridades de São Gonçalo para que seus problemas possam ser enfrentados com dignidade, pois como está fica muito difícil.

   Veja agora as fotos da região tiradas por Antônio Luis Lourenço, esposo de Eliane: (Clique para ampliar)







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