"Achei incrível como o município declarou que as mortes dos bebês não eram casos de infecção hospitalar. Eles não possuem comissão interna para avaliar casos como estes", disse Amaro Alexandre Neto - coordenador do CREMERJ.

Veja quais são as irregularidades do Hospital da Mulher Gonçalense segundo o CREMERJ:
  • Não possuir Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica;
  • Não possuir inscrição no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro;
  • Não possuir licenciamento sanitário;
  • Não possui o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde;
  • Ultrassonografia com Doppler não é feita por falta de profissionais.
  • O aparelho de cardiotocografia que serve para registrar a frequência cardíaca fetal e a as contrações uterinas está quebrado;
  • Não possui obstetras e nem anestesistas, para atender a demanda do hospital;
  • A Central de Resíduos está funcionando inadequadamente;
  • O refeitório do HMG é inadequado e deve ser desativado até se adequar;
  • Há falhas no funcionamento da equipe de rotina na UTI Neonatal.
A Prefeitura Municipal de São Gonçalo afirmou que muitas das exigências feitas pelo Ministério Público já foram sanadas. As demais, serão resolvidas até o dia 13 de julho.

Uma pergunta não quer calar: Será que as autoridades de nossa cidade aconselhariam suas filhas ou noras terem seus netos dentro do Hospital da Mulher Gonçalense?

Com certeza este problemão bateu à porta da prefeita Aparecida Panisset em péssima hora, dado que seu candidato à sucessão já está em campanha eleitoral informando continuidade de seu governo.

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